Cordão de Girassol se torna símbolo de identificação de doenças ocultas

O Brasil adotou um novo símbolo para identificar pessoas com deficiências ocultas: o cordão de girassol. Sancionada recentemente, a Lei 14.624  formaliza o uso nacional deste acessório, que já é reconhecido internacionalmente.

O Cordão de Girassol, uma faixa estreita de tecido verde estampado com girassóis, foi criado em Londres há cerca de seis anos. Ele serve para  identificar pessoas que possuem deficiências ocultas como surdez, autismo, Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), demência, deficiências cognitivas, entre outras.

Defensor dos direitos a pessoas com deficiência, o deputado federal mineiro Fred Costa (Patriota) postou um vídeo nas redes sociais celebrando a conquista da lei, que agora cria um símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas.

Segundo Fred, a adoção desse símbolo no  Brasil segue o exemplo de diversas cidades ao redor do mundo e  representa um passo importante para a inclusão e o reconhecimento das deficiências ocultas.

“A lei garante que as pessoas identificadas com o cordão de girassol terão direitos atendimento diferenciado, prioritário e humanizado, e serviços  individualizados em repartições públicas, empresas prestadoras de serviços públicos e estabelecimentos comerciais”, diz.

O uso do cordão não  substitui a apresentação de documentos comprobatórios de deficiência quando solicitado, mas oferece uma maneira discreta e eficaz de sinalizar a  necessidade de  atendimento e suporte diferenciado. Isso evita constrangimentos e mal-entendidos, proporcionando mais tranquilidade e segurança  tanto para os usuários quanto para os atendentes. Ainda que o uso do cordão seja opcional, ele contribui para uma sociedade mais consciente  e  inclusiva.

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