Empresa mineira promove transformação digital em serviços de saúde pública e revoluciona gestão de arboviroses.
Nos mais diversos setores, a tecnologia tem se consolidado como uma aliada para a sociedade. Termos como big data, inteligência geográfica e a famosa inteligência artificial (IA) podem parecer complexos, porém, todos vêm comprovando seu valor especialmente no campo da saúde. Um exemplo é a chegada das endemias de arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, que todos os anos continuam a lotar hospitais públicos e particulares. É em cenários críticos como esse que a transformação digital desponta como a porta de um novo olhar para a gestão de saúde.
O Techdengue (techdengue.com), uma solução inovadora no contexto das arboviroses, vem se destacando por trazer a cultura digital para os serviços de saúde pública em mais de 500 municípios de Minas Gerais. Com esse advento, prefeituras do estado podem se animar para alcançar resultados mais ágeis e eficazes na gestão dessas epidemias. Em linhas gerais, o Techdengue, tecnologia desenvolvida pela Aero Engenharia (aeroengenharia.com), especialista em Geoanalytics, utiliza drones equipados com câmeras e sensores para identificar e tratar focos de Aedes aegypti, além de gerar dados precisos que auxiliam na gestão de saúde pública.
Em Belo Horizonte, através da solução da Aero Engenharia, obteve-se uma redução superior a 90% no número de focos em determinadas regiões. A plataforma permitiu ainda, por meio da análise detalhada das áreas mapeadas, a entrega de informações exatas sobre os locais onde havia potenciais criadouros, como caixas d’água abertas, piscinas abandonadas e acúmulo de lixo. Para Cláudio Ribeiro, CEO da Aero Engenharia, são esses dados que propiciam planos de combate mais eficazes. “Os benefícios incluem a redução do tempo de resposta das ações de controle e combate ao vetor, a realização de operações mais seguras e o aumento da produtividade das equipes de saúde”, afirma.
A tecnologia aplica o conceito de big data para coletar e processar grandes volumes de informações sobre focos, clima e condições ambientais, permitindo a identificação de padrões epidêmicos. Já com o apoio da inteligência geográfica, são originados mapas que auxiliam no monitoramento das regiões de maior risco, facilitando a mobilização preventiva. Já a IA emprega algoritmos para prever surtos de arboviroses com base em dados climáticos, geográficos e históricos, permitindo uma abordagem proativa e preventiva no controle de doenças.
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