A partir de amostra simples de sangue, o exame identifica doença de maneira precoce sem utilizar métodos invasivos ou radioativos
O Hermes Pardini, laboratório que agora integra ao Grupo Fleury, oferece de forma pioneira na região metropolitana de Belo Horizonte, o exame de sangue para ajudar médicos a diagnosticar ou descartar a doença de Alzheimer em seus pacientes. O exame PrecivityAD2™ detecta proteínas que indicam a presença ou ausência de placas amilóides cerebrais, uma característica patológica da doença de Alzheimer. O teste é realizado em parceria com a C2N Diagnostics, empresa de saúde de diagnóstico molecular. As amostras são preparadas na Central Técnica do Grupo Fleury e encaminhadas para avaliação nos Estados Unidos. O exame pode ser realizado mediante pedido médico e o resultado é liberado em cerca de 20 dias.
O teste é feito a partir de uma amostra de sangue que é analisada por espectrometria de massa de alta resolução e pela dosagem das proteínas que provocam alterações cerebrais relacionadas à doença de Alzheimer. Igualmente importante é a capacidade do teste de excluir a possibilidade da doença de Alzheimer, uma vez que muitas outras causas de comprometimento cognitivo, como depressão, apneia do sono, demência vascular e problemas metabólicos, podem mascarar-se como doença de Alzheimer, mas são tratáveis por meio de outros cuidados de saúde. Os resultados do teste são comparáveis às imagens PET-amilóide cerebral. No entanto, o teste PrecivityAD2™ é muito menos complicado do que o PET-amilóide cerebral e outros testes invasivos, como a análise do líquido cefalorraquidiano.
Dados do Ministério da Saúde estimam que 1,2 milhão de pessoas no Brasil sofrem da doença de Alzheimer, sendo que muitas pessoas afetadas por esta condição ainda não receberam um diagnóstico formal. Estima-se que 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo foram diagnosticadas com Alzheimer. Hoje em dia, com os avanços médicos e o diagnóstico precoce, é possível realizar intervenções clínicas que podem retardar a progressão da doença de Alzheimer. Embora atualmente não haja cura para a doença, é altamente recomendável consultar fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais, além de manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e praticar exercícios regularmente.
“Acreditamos que este seja um importante passo para o avanço da medicina e para o ecossistema de saúde nacional. O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer impacta diretamente nas intervenções clínicas relacionadas à doença, algo que resulta em um desfecho clínico mais favorável ao paciente. Essa inovação traz um benefício imenso à sociedade, visto que não é procedimento radioativo ou invasivo como outros que existem para detecção ou exposição desnecessária à radiação. Temos orgulho em firmar essa parceria e contribuir de forma ativa para a qualidade de vida e bem-estar dos brasileiros”, ressalta Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury.
“Estudos que avaliam custo-efetividade realizados em outros países, como Canadá e Coreia do Sul, demonstraram que a utilização dos testes em soro reduz não só o tempo necessário para o diagnóstico e o tratamento adequado, mas também o custo para investigação e terapêutica, permitindo a seleção de indivíduos que se beneficiarão de um tratamento que modifique a evolução da doença”, afirma Dr. Aurélio Pimenta Dutra, neurologista do Grupo Fleury.
Benefícios para os pacientes
Em comparação com um teste de plasma, a imagem gerada pelo PET-amilóide cerebral expõe os indivíduos que não têm doença de Alzheimer à radiação desnecessária. Os biomarcadores do líquido cefalorraquidiano requerem uma punção lombar, que é uma inserção de agulha na parte inferior das costas.
Já o teste PrecivityAD2™ para diagnóstico da doença de Alzheimer é realizado a partir da amostra de sangue, utilizando a técnica de espectrometria de massa para analisar diferentes proteínas relacionadas à deficiência cognitiva. Por ser mais específica, comparado ao tempo necessário para produção de novos anticorpos, nessa técnica as proteínas são extraídas por partículas magnéticas e digeridas em moléculas menores, os peptídeos. Dessa forma, o teste traz marcadores que incluem os peptídeos beta-amiloide 42 e 40 e diferentes formas fosforiladas e não fosforiladas da proteína tau, incluindo formas com fosforilação dos sítios tau217 e tau181. A análise integra derivada da p-tau217 e da Aß42/40 e alcançou precisão de 88% quando comparada com resultados quantitativos de PET-amilóide cerebral.
O exame de sangue PrecivityAD2™ utiliza espectrometria de massa para analisar diferentes tipos de proteínas relacionadas ao comprometimento cognitivo. Nesta técnica, as proteínas são extraídas e depois digeridas em peptídeos. Assim, o ensaio possui marcadores que incluem os peptídeos beta-amilóide 42 e 40 e diferentes formas fosforiladas e não fosforiladas da proteína tau, incluindo formas com fosforilação no tau217. O teste atingiu precisão de 88% quando comparado aos resultados quantitativos do PET-amilóide cerebral.
Já o teste PrecivityAD2™ para diagnóstico da doença de Alzheimer é realizado a partir da amostra de sangue, utilizando a técnica de espectrometria de massa para analisar diferentes proteínas relacionadas à deficiência cognitiva. Por ser mais específica, comparado ao tempo necessário para produção de novos anticorpos, nessa técnica as proteínas são extraídas por partículas magnéticas e digeridas em moléculas menores, os peptídeos. Dessa forma, o teste traz marcadores que incluem os peptídeos beta-amilóide 42 e 40 e diferentes formas fosforiladas e não fosforiladas da proteína tau, incluindo formas com fosforilação nos sítios tau217 e tau181. A análise integra derivada da p-tau217 e da Aß42/40 e alcançou precisão de 88% quando comparada com resultados quantitativos de PET-amilóide cerebral.
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