A mais completa mostra de filmes do Estúdio Pixar. Serão exibidos 22 longas-metragens, 6 curtas-metragens de animação e um documentário até o próximo dia 16 de outubro, no Centro Cultural do Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH). Também inclui sessões com acessibilidade, debates, oficinas lúdicas para crianças, cosplay e sessões comentadas.
O Centro Cultural do Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) está apresentando desde o último dia 20 de setembro e prossegue até 16 de outubro, a mostra “A Magia dos Pixels: Espelhos Animados da Realidade” – a mais completa retrospectiva de filmes da Pixar, estúdio norte-americano de animação digital pertencente à Walt Disney Company.
Durante o período, serão exibidos 22 longas-metragens, 6 curtas-metragens de animação e um documentário sobre a história de um dos mais importantes produtores de animação. Os ingressos para as sessões custam apenas R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Também serão oferecidas sessões e atividades gratuitas. O Banco do Brasil patrocina o projeto.
A mostra no CCBB BH – que também já passou por Brasília, e passará por São Paulo e Rio de Janeiro – é composta por 36 sessões, com exibições dubladas em português. Somente o documentário será legendado, pois é o único formato disponível.
Durante a mostra, o público poderá mergulhar no encantamento das animações digitais produzidas pela Pixar, um dos estúdios mais famosos da Disney. A Pixar, com sua impressionante criatividade e sensibilidade, criou com seus pixels inesquecíveis obras-primas da animação desde 1986 até hoje.
Gerações de crianças cresceram vendo os heróis de Toy Story, Monstros S.A. e Os Incríveis, além das emocionantes jornadas de Procurando Nemo, Up: Altas Aventuras, WALL-E, Ratatouille, Valente e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica.
Acompanhada da exibição desses clássicos animados, o público será contemplado com a história do estúdio Pixar e a evolução da animação tradicional e digital – até ser encarada como obra de arte e evoluir para uma das mais referenciais formas de manifestação artística da animação – em sessões comentadas e debates voltados para enriquecer o conhecimento e a imersão na mostra.
“O estúdio Pixar é o pioneiro em animação digital. Seus animadores e técnicos uniram ciência e arte criando um novo tipo de encantamento. Ao contrário do que se pensava antigamente, que a computação gráfica acabaria com arte de desenhar, a Pixar demonstrou que a animação digital só existe com a união de diversas técnicas: desde o desenho e a pintura tradicional, a modelagem e escultura, a programação de computadores, a técnica cinematográfica, a cinefilia e, principalmente, a arte de imaginar e escrever uma história sem limites para a imaginação”, afirma Eduardo Reginato, um dos curadores da mostra.
Assim, como o nome da mostra se refere, a Pixar não apenas cria a beleza da animação, mas ela produz narrativas brilhantes sobre superação, amizade, amor, redenção, coragem e fraternidade. As histórias dos filmes de animação são reflexos animados de nossa realidade. “Um dos maiores focos da Pixar é sua preocupação em conectar seus filmes ao mundo. Desde seu início, essa questão é de suma importância, tanto que há uma equipe para lidar com isso. Cada cultura e comportamento social são sistematicamente estudados. Tudo porque a Pixar deseja que suas obras sejam universais e que despertem no público a memória afetiva da infância. Os filmes fazem rir e chorar, pois lembramos de nossas sensações mais ingênuas e genuínas. Há um resgate de uma inocência perdida, sensorial e emocional, mas sem o apelo ao sentimentalismo”, observa Fabrício Duque, um dos curadores da mostra.
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