Sediada na charmosa cidade de Crucilândia, com pouco mais de 5 mil habitantes, a ASSOPOC conta uma estrutura de 1º mundo e atendimento humanizado para cuidar de crianças, idosos e pessoas com deficiência, beneficiando mais de 500 vidas todos os meses.
O povo mineiro é mundialmente conhecido por ser acolhedor. Uma pesquisa, divulgada neste ano, pela Perply, revelou que Minas Gerais foi considerado como o Estado mais hospitaleiro do Brasil. Quem já experimentou a hospitalidade mineira sabe bem o que é ser bem recebido com calor humano, um cafezinho com bolo fresco e um bom pão de queijo saindo do forno.
Este é o tratamento que a Associação dos Protetores das Pessoas Carentes, a Assopoc, entrega a mais de 500 pessoas em situação de vulnerabilidade social todos os meses e há mais de 28 anos.
Para que o leitor entenda, a entidade engloba cinco unidades: o Lar dos Idosos, duas Residências Inclusivas, a Creche e o Centro de Equoterapia. Vale destacar ainda que além destas unidades, a Assopoc é parceira e oferece apoio financeiro e administrativo para a APAE de Crucilândia. Com este apoio, mais de 80 crianças e adolescentes são atendidos em programas voltados para a inclusão e autonomia da pessoa com deficiência (APAE).
Estrutura
O Lar dos Idosos atende, em média, 160 homens e mulheres com mais de 60 anos. O espaço conta com quartos amplos, enfermaria masculina e feminina, acompanhamento médico, espaço de convivência como a Casa do Baile, um grande refeitório que serve sete saborosas e recheadas refeições por dia, sala de cinema, centro de fisioterapia e academia, uma farmácia, lavanderia industrial, rouparia, salão de beleza e muito mais.
O governador do Estado, Romeu Zema, após visitar as instalações, ficou encantado: “Eu estou muito impressionado. Vi como o idoso é bem tratado, em condições adequadas. Precisaríamos de mais pessoas e de outros espaços desenvolvendo este trabalho. O Estado pela burocracia, pela estrutura que ele demanda, ele não é eficiente e cuidadoso quanto uma instituição como esta”.
A Creche da Assopoc conta com equipamentos modernos e uma infraestrutura única. Em parceria com a Prefeitura Municipal, o espaço atende bebês e crianças, além das aulas e oficinas, os alunos recebem ainda assistência complementar ao ensino, programas de cuidados de saúde e higiene, inclusão digital e muito mais.
As residências inclusivas atendem de forma humanizada pessoas com deficiência de 18 a 59 anos, propondo dignificar a vida sem o isolamento. Os espaços contam com uma equipe multidisciplinar, especializada, composta por assistente social, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogas, fonoaudiólogas, cuidadores, cozinheiros e muito mais.
Já o Centro de Equoterapia, como o nome já sugere, é uma terapia assistida por cavalos, que auxilia na redução de impacto de doenças como o Alzheimer, Parkinson, paralisia cerebral, doenças mentais, comportamentais, entre outras.
A reabilitação acontece por meio dos movimentos rítmicos e repetitivos da marcha do cavalo. Ao caminhar, o centro de gravidade do animal é deslocado, resultando em um movimento similar ao da marcha humana, gerando alterações e reorganização no Sistema Nervoso Central.
A APAE de Crucilândia que é um braço da Assopoc, realiza mais de 1700 atendimentos por mês a crianças, adolescentes e adultos com deficiência múltipla e intelectual, além de assistência especializada à família. No espaço, eles contam com Centro de Informática, salas específicas de desenvolvimento, e até mesmo de realidade virtual.
Ampliação do atendimento
O fundador e presidente da Assopoc, Sérgio Coelho, revelou ao JORNAL BELVEDERE, os projetos de crescimento estruturado para a entidade: “Temos um planejamento para acolher a 300 pessoas, entre pessoas de 18 a 59 anos nas residências inclusivas e acima dos 60 no asilo. Hoje o nosso asilo tem capacidade para 170 pessoas. Estamos realizando uma reforma que nos permitirá acolher 180 idosos neste espaço. Recebemos ainda um terreno por meio de doação da Prefeitura de Crucilândia, em uma área de 3.500m2, onde criaremos um novo espaço capaz de atender a outras 120 pessoas. O projeto arquitetônico já foi aprovado.”
Sérgio Coelho revela ainda planos audaciosos da Assopoc, projetando ocupar o posto de 1º lugar no País: “Seremos a maior instituição de acolhimento no Brasil! Seguiremos com a prioridade e preocupação em manter o nível de cuidado em alta performance como já desempenhamos em nossas unidades”, explica.
Investimento em capacitação
A vice-presidente, Elaine Coelho, explica os principais desafios enfrentados: “Temos um público que vai desde o recém-nascido até um idoso de 100 anos. É uma diversidade muito grande e isso vale a nível de diagnóstico também. Atender a todos estes públicos com seriedade, buscando justiça e igualdade com investimento para a qualidade do trabalho não é simples, uma vez que o custo é muito alto.”
Elaine Coelho destaca ainda o investimento que é feito a nível de capacitação: “Temos que preparar nossos funcionários para trabalhar com estes públicos. Quando recebemos um novo membro da equipe não podemos nos acomodar e achar que a formação é suficiente. Continuamos investindo e acreditando, o que é extremamente desafiador.”
NOVOS PARCEIROS
Vale destacar que a Assopoc precisa de parceiros para que este trabalho continue acontecendo. Caso o leitor tenha interesse em ajudar ou mesmo em conhecer as instalações, acione agora através do número: (31) 3574-1211.
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