A segunda quinzena de outubro no Memorial Vale traz apresentações musicais muito representativas da cultura africana e afrodescendente, cheias de movimento e som dançante: o canto do artista senegalês Mamour Ba e a dança do grupo Afoxé Bandarerê.
O Grupo Galpão fará a leitura dramática de um texto de Bertolt Brecht. As fotografias de Rafael Freire seguem no Café do Memorial até janeiro e a exposição “Para Além das Margens” pode ser vista até dia 4 de dezembro. No Cyber Café, a mostra “Mundo Vasto Acaba Mundo – A cidade invade a vila ou a vila invade a cidade?”, de Rogério Passos segue até dia 4 de dezembro. O fotojornalista Lalo de Almeida é o convidado do projeto Foto em Pauta.
O Memorial Vale não abrirá no dia 30 de outubro, domingo, por causa das eleições. O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita. Confira os detalhes da programação:
DIA 27, QUINTA-FEIRA, ÀS 19 HORAS – FOTO EM PAUTA COM LALO DE ALMEIDA – O Memorial Vale recebe no projeto Foto em Pauta, na quinta-feira, dia 27 de outubro, às 19 horas, o fotojornalista paulista Lalo de Almeida, que vem desenvolvendo narrativas multimídias premiadas internacionalmente. Ele vai apresentar o projeto “Distopia Amazônica”, vencedor mundial da categoria Projeto de Longa Duração do World Press Photo em 2022. A conversa, mediada pelo coordenador do Foto em Pauta, Eugênio Sávio, começa às 19h e o público pode participar e comentar ao vivo, nas redes sociais do projeto (Foto em Pauta), ou acessar o conteúdo após sua realização. Retirada de ingressos uma hora antes do evento. No máximo um par de ingressos por pessoa. Lugares limitados. Com tradução em Libras e transmissão pelas redes do projeto.
Lalo de Almeida estudou fotografia no Instituto Europeo di Design em Milão, Itália. Há 28 anos trabalha na Folha, onde vem desenvolvendo narrativas multimídias premiadas internacionalmente. Em 2021 sua série de fotografias “Pantanal em Chamas” foi premiada em primeiro lugar na categoria Meio Ambiente no World Press Photo. Também em 2021 foi escolhido como fotógrafo ibero-americano do ano pelo POY Latam. Paralelamente ao fotojornalismo sempre desenvolveu trabalhos de documentação fotográfica como o projeto “Distopia Amazônica “, que em 2021 foi contemplado com o Eugene Smith Grant in Humanistic Photography e vencedor mundial da categoria Projeto de Longa Duração do World Press Photo em 2022 sendo este último o mais tradicional prêmio do fotojornalismo mundial.
DIA 29, SÁBADO, ÀS 10 HORAS – AFRICAN VOICE – O PRAZER EM CANTAR, COM MAMOUR BA – O artista africano Mamour Ba, que fará o show “African Voice – O Prazer em Cantar”. Seu repertório é baseado na literatura e filosofia musical africana, fazendo durante suas apresentações uma interação com o público. O grupo vocal idealizado e coordenado por Mamour Ba, formado há 5 anos, tem o intuito de levar o povo a ter o costume de cantar. Integra o projeto Sensações Memoráveis, com curadoria de Marco Paulo Rolla. Retirada de ingressos uma hora antes do evento. No máximo um par de ingressos por pessoa. Lugares limitados.
Mamour Ba, do Senegal, África, é formado em Artes pela Universidade de Dakar e fez intercâmbio pela Unesco por diversos países da África, Europa e Américas.
DIA 29, SÁBADO, ÀS 16 HORAS – CICLO DE LEITURAS – GRUPO GALPÃO – O Grupo Galpão apresenta a leitura dramática do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. A apresentação faz parte do processo criativo de sua nova montagem que está em preparação, prevista para 2023. Retirada de ingressos uma hora antes do evento. No máximo um par de ingressos por pessoa. Lugares limitados. Com interpretação em Libras.
Envolvido na pesquisa de um projeto cênico musical baseado nos temas centrais da obra do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, o grupo Galpão propõe a realização desta leitura em torno de seu teatro que mostra o esboço de cenas e músicas costuradas a partir da ideia de um cabaré.
Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 40 anos desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham e trabalharam com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Márcio Abreu (além dos próprios integrantes que também já dirigiram espetáculos do Grupo) – o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.
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