MPMG leva palestra sobre combate ao ciberbullying aos alunos da Fundação Torino

Alunos do 6º ao 8º ano da Fundação Torino, no Belvedere, em BH, assistiram na manhã do último dia 14 de outubro, à palestra do programa “Por Dentro do MP”, sobre ciberbullying, apresentada pela promotora de Justiça Christianne Cotrim Assad Bensoussan, que atua na 12ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital.

Os estudantes acompanharam, com muita atenção, a promotora mostrar, com exemplos, porque o cyberbullying “não é brincadeira, não é mimimi”, e porque, enquanto que, para ser considerado bullying um ato precisa ser praticado repetidas vezes, para os estudiosos um único ato pode configurar ciberbullying.

Ela lembrou que se o bullying agride, ofende, maltrata, o cyberbullying pode causar traumas graves às vítimas por ser facilmente replicado, na internet, sem nenhum controle. “Por isso, devemos repensar a nossa forma de agir e respeitar a dor do outro”.

Criar website para humilhar alguém, postar mensagens depreciativas ou enviar e-mails ou mensagens com ameaças ou ofensas foram algumas formas de bullying eletrônico citadas pela palestrante. “Também não se deve curtir mensagens depreciativas ou fazer upload e divulgar imagens embaraçosas de alguém, porque isso também pode configurar ciberbullying”, alertou.

“Quero deixar claro que a mensagem que trazemos é baseada na cultura de paz, de reflexão, de conscientização, e não para assustar vocês”, disse a palestrante ao mostrar as sérias implicações que praticar cyberbullying pode trazer para adolescentes de 12 a 17 anos. “Dependendo do ato praticado, o jovem pode responder criminalmente, na forma do Estatuto da Criança e do Adolescente”, acrescentou.

Ao final, a promotora de Justiça orientou que, quem sofre um ataque deve retirar, imediatamente, o autor da sua lista de contato, mas não deve apagar o conteúdo de seu dispositivo. Deve, sim, fazer prints das páginas, que vão servir de prova ou de evidência para o Ministério Público fazer a investigação, que é sigilosa. “Jovens, como vocês, devem conversar com os seus pais; e, com os professores, caso o autor seja um colega da escola. E o Ministério Público está à disposição de quem precisar”, concluiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MPMG

Share this post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *