Cerca de 50% das pessoas com diabetes mellitus desconhecem o diagnóstico

A condição é caracterizada pelo excesso de glicose no sangue e atinge 1 em cada 13 brasileiros. Consultas e exames de rotina são fundamentais para o diagnóstico e tratamento precoces.

Dados divulgados pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) no Atlas do Diabetes mostram que, nos últimos dez anos, houve aumento de 26,61% no número de pessoas vivendo com diabetes no Brasil. De acordo com publicação, o Brasil é o 6º país em prevalência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de pessoas vivendo com a condição. Calcula-se que, em 2030, serão 19 milhões de pessoas vivendo com essa condição. “É muito importante pesquisar periodicamente se uma pessoa tem diabetes, pois em muitos casos, a doença pode ser silenciosa”, afirma o endocrinologista do Hermes Pardini/Grupo Fleury, Pedro Saddi.

Segundo ele, o diabetes deve ser pesquisado em todas as pessoas com mais de 45 anos de idade e mesmo nas mais jovens, se houver excesso de peso e sedentarismo. “O diagnóstico é mais comum após os 45 anos de idade, contudo, devido ao aumento do excesso de peso na população e redução de atividade física nas últimas décadas, pessoas mais jovens, incluindo crianças e adolescentes, estão adquirindo a condição”, explicou o médico.

Entre os principais fatores de risco para o diabetes estão o sobrepeso e a obesidade, histórico familiar da doença, sedentarismo, hipertensão, colesterol alto, consumo elevado de álcool e alimentação inadequada – baixo consumo de fibras, alto consumo de alimentos ultraprocessados e de açúcares simples. O açúcar é um tipo de carboidrato e recomenda-se que não represente mais de 10% do total de calorias em um dia.
E como reconhecer o diabetes mellitus? Quando existem sintomas, os mais comuns são vontade de urinar diversas vezes, perda de peso, fome e sede. Também podem ocorrer visão embaçada, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés, dor no peito, entre outros. “Para o diagnóstico, além da história clínica, o médico pode solicitar exames laboratoriais como a glicemia, hemoglobina glicada e a curva glicêmica ou teste de tolerância à glicose”, explica Pedro Saddi.

Vale informar ainda que, a doença renal e a doença cardiovascular são possíveis complicações da diabetes. “Para avaliação da doença renal é recomendado que sejam realizadas as dosagens de creatinina e albuminuria pelo menos uma vez por ano. Doença cardiovascular também é uma complicação possível do diabetes. Uma das formas de prevenção é manter a concentração de colesterol dentro da meta. Essa meta é estabelecida de acordo com o risco cardiovascular individual, quanto maior o risco, menor deve ser o colesterol. Por isso, outra recomendação importante é mensurar periodicamente o colesterol total e suas frações para determinar se há necessidade de tratamento”, orienta o médico endocrinologista.

Serviço:

Moradores do Belvedere e região contam com o apoio do Hermes Pardini para cuidar da saúde. A unidade do bairro fica à Av. Luiz Paulo Franco, 629. Para informações sobre os serviços disponíveis no laboratório, basta entrar em contato pelo número, que também é whatsApp: (31) 3228-6200. Conheça o atendimento móvel para realização de exames ou aplicação de vacinas em qualquer lugar, pelo Saúde Mob. Informações em www.saudemob.com.br, (31) 4020-2567 ou no aplicativo Saúde Mob.

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